Beto na Austrália

22.2.07

CARNA CAIRNS - continuacao


Olhando pra maquina errada...

Teve gente aqui em Cairns que reclamou do meu texto sobre o Carna-Cairns, dizendo que coloquei pouca coisa. Então vamos la...

Como tem acontecido quase sempre, fui um dos últimos a chegar, por causa do trabalho, claro. Cheguei la na casa do Glauco (25 Martyn Street – Glico, não reclame! Agora vou colocar detalhes!) la pela meia-noite. Como a campainha estava quebrada, ninguém me ouvia. Gritei bastante e nada! Então resolvi ligar pra ele, mas não atendia. Liguei pro Mineiro, que atendeu já berrando: “Betão, já to na Sapucaí, cadê você?”
Eu: “To esperando abrirem a porta da Sapucaí, caralho! Vem aqui abrir!!!”

Espero uns 2 minutos e o Glauco aparece. Entra em colapso por causa da minha camisa, e cai no chão pra gargalhar. Ate eu tenho que rir dessas merdas. Mas continuo sem entender qual a graça das minhas roupas. O pior eh que se na época de Carnaval as pessoas enchem o meu saco, imaginem em dias comuns...


Mineiro, Eu, Mauricio, Glauco, Leandro e Baiano sendo encolchado pelo Mineiro


Ai ele e Mineiro, sem eu entrar, já lançam: “Betão, tem um cara ai que curte as mesmas camisas que você”. Perguntei quem era e eles começaram a descrever. Na hora matei: “Eh aquele gordinho da escola?”.
O próprio!

Esse cara usa umas camisas que nem eu teria coragem de usar. Sem falar que ele vai de chapéu australiano pra aula, simplesmente ridículo demais (ele, não eu!)! Acho que o figura eh suíço.

Entrei na casa e na sala estavam varias pessoas da International House, a escola. Inclusive o cara com a camisa escrota. Ate koreano tinha la. Encontrar korea aqui eh facil, mas nao nas festas. Eles são como morcegos: o sol some, eles também (um motivo a mais pra eu gostar mais da noite que do dia).

Na cozinha, varias pessoas que nunca vi na vida. Na verdade nem o Glauco devia conhecer. Ate comentei com a Cássia (brasileira, moradora da mesma casa), que a casa dela tava parecendo um puteiro. Não sei de onde tiraram tantos gringos.


Saia dai, Baiano curioso!

Fui pegar cerveja na geladeira (antes de ir pro trabalho dei dinheiro pro Mineiro comprar bebidas, já que eu não teria tempo) pedindo excuse-me pra várias pessoas. Comecei a conversar com uma francesa e um koreano que estavam por la, depois sai, fui la pra fora, onde estavam os xaropes dos brasileiros. Cumprimentei a galera, e dessa vez não rolou musiquinha do Silvio Santos pra mim (Oh la la la laaaa). Toda a nata brazuca de Cairns estava por la, demais! Faltavam poucas pessoas, que estavam trabalhando e chegariam mais tarde.

La fora estava ate um africano estudante da IH, cara gente boa. Curte o Brasil, veio falar comigo na escola quando soube que eu era brasileiro. Hoje ele mora acho que na Papua Nova Guine, nem sei. E disse que pretende ir ao Brasil nos próximos dois anos.

Tinha som de iPod e notebook rolando nas caixas de som, mas so samba que o Leandro acabara de trazer do Brasil. Queria ouvir um Chiclete com Banana, por exemplo, mas sem chance.

Fiquei la conversando com varias pessoas, gente que veio me falar do blog, gente pedindo pra não colocar algumas coisas aqui (ainda darei um jeito de lucrar em cima disso), Mari querendo saber mais da “Caras” de Cairns, já que ela não eh muito chegada em internet, Giba pedindo desculpas por não ter respondido meu scrap ate hoje, enfim...

Mari, Pati e Mauricio ficaram conversando num canto, e la fui eu encher o saco dizendo que ali era a panela separatista do Brasil (Mauricio e Pati são do PR, Mari, RS). Rolou papo de futebol, que não entendo NADA. Mas pra encher o saco, lógico que dou minhas opiniões.

Voltei pra cozinha pra pegar mais bebida (minha mãe deve estar pensando que sai chapado de la. Mas não, fiquei bem todo o tempo). Tava la o mesmo pessoal na porta da geladeira. Nisso uma menina que pra mim era gringa, lança um: “Oi, pode falar em português”. Era a Camila, mineira que tinha chegado fazia uma semana. Ficamos la conversando mas ela foi embora cedo porque as amigas francesas queriam ir não sei pra onde.

Conversei bastante com o Diogo, que me contou sobre coisas da vida dele no Brasil, mas esqueci de perguntar sobre o peixe que ele tem. Não sei se já foi assado ou não.

Baiano veio falar comigo de dividir ape. Ai comentei com ele que seria foda, porque ele vive falando que eh melhor morar com gringo, senão fica falando português o tempo todo e tal. Ai ele lembrou disso e falou: “Ah, eh verdade” (viram como so tem louco nessa porra?).
Sem falar que ele disse que não daria certo a gente morando juntos, já que, segundo o Meu Preto, sou muito acelerado pra ele (imaginem a velocidade dele).

Meu Preto eh o apelido do Baiano, já que ele chama todo mundo dessa forma.

Nao tirei muitas fotos, esqueci. Uma merda! Na verdade perdi um pouco o tesão em tirar fotos. Antes eu registrava tudo o que acontecia, cada segundo da minha vida. Tirava fotos de vaquinhas na estrada, de pessoas atravessando a rua, de blitz policial, etc. Hoje ate esqueço de sair com a maquina.

Bom, rolou policia, como já falei num outro post e muito bla bla bla.

A galera começou a ir embora e o Glauco veio reclamar pra mim: “Betão, fodeu! Vou ter que limpar isso tudo!!!”. Acabei ficando la ate o final (pra variar) e ajudei a limpar a casa. Foi a festa com mais bebida (principalmente cerveja) que participei aqui na Austrália. Cansei de jogar latinhas no lixo, eram varias!!!

Glauco, cansei. Se quiser mais texto, fica pra outro dia. Por hoje esta bom. Agora vou escrever meus textos pessoais fora do blog.

Abracos,

BL

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